Crônicas de Viagens – Bolívia

Laguna Blanca

El mundo es un libro y los que no viajan leen sólo una página – St. Agustine

Um país no meio da América do Sul, sem saída para o mar, mas com compensadoras paisagens de tirar o fôlego – seja pela altura, seja pela beleza singular que se apresenta, bem-vindo a Bolívia.

 

 

Logo após a fronteira do Chile, no Sul do país na região do Deserto de Dali , Geiser de Sol de Mañana nos deparamos com uma caixinha de Pandora natural de águas termais, gêiseres, vulcões, montanhas avermelhadas e lagoas da cor branca, verde e avermelhada, cactos gigantes, uma espécies de animais como llamas, vicuñas, alpacas, flamingos são personagens desse cenário magnífico.

Geisers Sol de la Mañana

Um imenso espelho à céu aberto é o Salar de Uyuni, esse fenômeno imperdível que acontece nos períodos de chuva entre Dezembro e Março e é o sonho de qualquer amante da fotografia. Mas não importa a época do ano, o lugar é surpreende igual.

 

Isla del Pescado

A cidade do Folclore Boliviano é Oruro, que é famosa por seus carnavais com muitas tradições andinas com influência católica e muito colorido.

Mas não se preocupem, é a cidade do carnaval mas é possível visita-la a qualquer época do ano, já que os atrativos não acabam por ai: são museus, zoológico, parque nacional, praças e uma famosa feira com vendas de vários itens inclusive de eletrônicos a preços irrestíveis, pois é uma área livre de impostos.

A capital mais alta do mundo vai para: La Paz, que está encravada nas Cordilheiras dos Andes. Ainda na cidade é possível visitar o sitio arqueológico Valle de la Luna, com suas formações rochosas que são parecidos com o solo lunar.

 

Valle de la Luna

Embora caótica, tem seus encantos, que atire a primeira pedra quem nunca sentiu curiosidade de desvendar o futuro, ou mesmo procurar uma “poção mágica” seja por uma dor no corpo, ou dor na alma, e em La Paz está ali, no alcance de todos, no famoso “Mercado de las Brujas”.

Ande pelo centro, visite a famosa calle Kaura Kancha. Vá até a Plaza Murillo e alimente as pombas junto aos demais bolivianos. Tire fotos com as famosas cholas (bolivianas  geralmente “gordinhas”-  que se vestem com saias coloridas, chales sobre os ombros, chapéu sobre seus longos cabelos dividido ao meio com duas tranças) – certamente elas são únicas no mundo.

E vamos falar agora de arqueologia, próximo a La Paz, é possível visitar  Tiwanaku, que é um importantíssimo sitio arqueológico pré-colombiano percursores dos Incas. Contemple a Puerta del Sol, Templo Kalasasaya e faça uma visita para melhor compreensão ao Museu Nacional de Arqueologia.

 

Puerta del Sol – Tiwanaku

Seguindo viagem ao norte, uma parada no Lago Titicaca é fundamental, pois é o lago navegável mais alto do mundo. A briga eterna entre Bolívia e Peru ao dizer, onde é o lado mais bonito? Bolívia ou Peru? E há quem diz que o lado “titi” é peruano e o lado “caca” é o boliviano, tire suas conclusões visitando os dois lados!

 

Lago Titicaca

No Lago faça um passeio com os famosos barcos de totora e visite algumas das ilhas flutuantes, mantenha o contato com a natureza e os receptivos povos que ainda faz parte dessa cultura riquissíma.

Ainda no Lago Titicaca está a Isla de la Luna onde estava o Templo Iñakuyu ou Palácio das Virgens do Sol, nesse local ficavam as “virgens do sol” – as mulheres mais belas da região e eram sacrificadas em honra a Pacha Mama, o único homem que podia ir a ilha era o imperador.

 

Palácio de la Vírgenes del Sol – Templo Iñakuyu

A Isla del Sol é outra ilha no lago, maior que a Isla de la Luna, onde ainda se vivem alguns indígenas como Aymara e Quechua. Nessa ilha está a “Rocha Sagrada” que segunda a lenda foi de onde sairam Manco Capac e Mama Ocllo, além da fonte da juventude. Nessa ilha também foram feito sacrifícios em honra aos deuses.

 

Fuente de la Juventude

Copacabana – sim, a Bolívia também tem sua Copacabana –  mas essa é banhada pelo Lago Titicaca. É lá onde está a Basílica de Nossa Senhora de Copacabana, onde está a imagem de Nossa Senhora de Copacabana – a padroeira da Bolívia e o Cerro Calvário – onde estão as 14 estações da via sacra – e desde o ponto mais alto contemple um lindo pôr do sol.

“A Copacabana brasileira (Rio de Janeiro), tem esse nome graças a uma réplica da Nossa Senhora de Copacabana trazida por bolivianos e peruanos– onde hoje é o Forte de Copacabana, foi o local que fizeram uma capela a santa”

 

Igreja Nossa Senhora de Copacabana

Se quer conhecer um pais surpreendente, a Bolívia é o lugar ideal que oferece uma beleza rara e única.

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Kátia Ribeiro

Travel Designer - Colecionadora de Memórias - Sem Limites Para Explorar o Mundo

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