Crônicas de Viagens – Equador

Monumento a Metade do Mundo

Nunca se puede cruzar el océano hasta que no se tenga el coraje de perder de vista la costa – Cristóbal Colón  

 

Seu nome é igual ao da linha imaginária que dividi nosso planeta em dois hemisférios: norte e sul. O Equador, o país da metade do mundo revela aos seus visitantes belíssimas paisagens, e opções de gosto para todos os tipos de turismo.

 

 

A capital Quito além de ser “cortada” pela linha do Equador, é “cortada” pela Avenida dos Vulcões. E por essa avenida é que se pode descobrir diversos rincões ao redor de Quito.

Placa de Latitude na Metade do Mundo

Indo ao norte encontramos um grande mercado indígena super famoso: Otavalo, onde horas andando pelas tendas e negociando mercadorias é o atrativo desse local. Perto de Otavalo se desejar continuar no espirito de compras, mas quiser mudar o foco de artesanato para peças de  couro industrializada, o ideal é ir para a cidade de Cotacachi.

Otavalo

Agora mudando a direção para o sul, ainda pela mesma Avenida dos Vulcões, o que nos espera em um Parque Nacional é o imponente vulcão com sua altura de 5897 metros acima do nível do mar o Cotopaxi, um dos cartões postais de Quito.

Cotopaxi

Dos Andes para o Oceano Pacífico – o oceano que banha as terras equatorianas, chegaremos ao arquepelágo famoso de Galápagos, onde foi dada a teoria da evolução da espécie.

E é nesse lugar onde Charles Darwin desenvolveu sua teoria, que os animais ainda vivem em seu habitat natural onde podemos por alguns instantes dividir esse espaço com eles, claro que sempre respeitando, pois os donos dessas terras são eles.

Santa Cruz é a ilha com maior infra-estrutura e bem dizer que é a “porta de entrada” para o arquipélago, é lá também que encontramos as simpáticas tartarugas gigantes e a estação científica de Charles Darwin – para entendermos perfeitamente seus pensamentos.

E ao norte de Santa Cruz com acesso em lancha chegamos na ilha dos pássaros – Seymour, uma ilhota onde é possível observar  fragatas e Atobás de pé azul, além de outros animais como iguanas e os lobos marinhos.

Ilha Seymour

Agora indo em direção sudeste desde Santa Cruz em lancha é a vez de encontramos a ilha de Santa Fé que é repleta de lobos marinhos, onde eles andam tranquilamente pelas areias brancas e fofas, porque essas areias lhes pertencem  – onde tomam seu banho de sol depois de um mergulho e aproveitam para tirar uma soneca durante o dia. Embora sejam maioria não são os únicos, olhando bem entre as pedras ou embaixo dos cactos vamos encontrar as iguanas, ou se mudarmos o olhar para a copa de uma árvore encontraremos uma ave ou outra.

Ilha Santa Fé

Mudando a bússula de direção e apontando para o sudoeste desde Santa Cruz, é na parte do arquepelágo que originou o nome Galápagos – por se assemelhar a um cavalo marinho – que encontramos a famosa ilha de Isabela, com a formação ainda preta e rochosa vez ou outra observamos uma iguana se “bronzeando” ou alguns carangueijos que aproveitam as pedras banhadas pelo mar para dali tirar seus alimentos.

Ilha de Isabela

Sem sair de Santa Cruz, somente atravessar um trecho da ilha desde o centro podemos encontrar  um verdadeiro paraíso em terra, areia branca intocável sendo habitada apenas por algumas iguanas ou caranguejo, é nessa praia de Tortuga Bay que o homem pode talvez se sentir cúmplice da mãe natureza.

Tortuga Bay

E é nessa mescla de vulcões, coloridos dos artesanatos, animais exóticos, praias intocáveis que esse país, pequeno no tamanho, mas grande na diversidade se apresenta e encanta aos turistas.

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Kátia Ribeiro

Travel Designer - Colecionadora de Memórias - Sem Limites Para Explorar o Mundo

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